quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Medicação infantil.

Medicamentos comuns contra febre podem causar danos renais

Especialistas recomendam paciência para esperar o corpo reagir

Por Minha Vida - publicado em 29/01/2013


A febre é um sintoma comum manifestado pelo corpo durante uma infecção e, na maior parte dos casos, não é perigosa. Quando a vítima do problema é uma criança, entretanto, os pais não sossegam enquanto nenhum medicamento lhes for prescrito. Mas, segundo um estudo publicado na versão online do Journal of Pediatrics nesta última sexta-feira (25), a atitude precipitada por ser perigosa. Pesquisadores das instituições Butler University e a Indiana University, nos Estados Unidos, descobriram que tratar crianças doentes com remédios comuns contra febre aumenta o risco de problemas renais.
Para a pesquisa, a equipe analisou dados médicos do Riley Hospital for Children, em Indianápolis, de janeiro de 1999 a junho de 2010. Nesse período, o hospital recebeu mais de mil pacientes com lesão renal aguda. Após excluir casos em que o problema era decorrente de doenças que afetavam a função renal, os especialistas encontraram 27 casos em que os danos foram causados pela administração de anti-inflamatórios não esteroides. Isso significa que aproximadamente 3% das crianças foram internadas pelo excesso de cuidados.
Embora a porcentagem seja baixa, os danos relacionados à administração precipitada desse tipo de medicamento se mostraram bastante graves. Cerca de quatro pacientes se tornaram dependentes de diálise e pelo menos sete sofreram danos permanentes nos rins. Assim, especialistas reforçam que os pais devem ter paciência e esperar, pelo menos no começo, que o corpo combata a infecção. De qualquer forma, não deixe de consultar um médico.

O perigo pode estar no armário de casa

Vendidos sem prescrição médica, anti-inflamatórios têm sido usados de maneira abusiva pela população. No Brasil, 80 milhões de pessoas têm o hábito de se automedicar, segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma). De acordo com Rosany Bochner, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a automedicação é decorrente de uma questão cultural. "Todas as casas têm um monte de medicamentos e as pessoas cada vez mais pensam que sabem resolver seus problemas sem a ajuda do médico", afirma.
Além do risco de danos colaterais, outro problema da automedicação é o risco de dependência. Tomar anti-inflamatórios toda vez que se tem dor nas costas, por exemplo, pode virar um vício, fazendo com que o princípio ativo do remédio não faça efeito no organismo quando for realmente necessário. O mesmo acontece com relação aos descongestionantes nasais. Quando usado frequentemente, ainda que em pequenas quantidades, sofre uma diminuição progressiva do seu efeito. Em outras palavras, se antes o indivíduo precisava de um comprimido para melhorar, agora precisa de dois.
Por fim, a automedicação pode mascarar os sintomas, fazendo com que o indivíduo demore a procurar um médico. "O atraso no diagnóstico pode ser sério e levar à morte", alerta Rosany Bochner. Independente do problema, portanto, o ideal é sempre buscar um profissional antes de adotar qualquer método de tratamento, mesmo os caseiros

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

REPORTAGEM SOBRE O ANTICONCEPCIONAL DIANE 35

http://www.jornalvs.com.br/mundo/436703/contraceptivo-diane-35-foi-responsavel-por-ao-menos-4-mortes.html

Da Redação

França - A Agência de Medicamentos Francesa anunciou que o contraceptivo Diane 35 seria o causador de quatro mortes por trombose venosa, segundo o portal G1. O remédio fabricado pela Bayer também é utilizado no tratamento contra acne ainda poderia ter causado outras três mortes, segundo a imprensa francesa. Nesses casos a Agência informou que os óbitos ocorreram por doenças subjacentes das pacientes.
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morte , medicamentos , doença

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Uso prolongado de aspirina é ligado a tipo de cegueira

Uso prolongado de aspirina é ligado a tipo de cegueira
"Aspirina / PA"
Pessoas que tomam aspirina por muitos anos, como pacientes cardíacos, por exemplo, são mais suscetíveis a desenvolver um determinado tipo de cegueira, revelaram cientistas.
Um estudo com 2.389 pessoas, publicado na revista científica JAMA Internal Medicine, indicou que o uso prolongado do ácido acetilsalicílico, principal substância do medicamento, dobra os riscos do surgimento da forma úmida da degeneração macular relacionada à idade.
A doença deteriora a chamada retina central, ou mácula, causando perda de visão no centro do campo visual do paciente.
Os pesquisadores, entretanto, não souberam dizer quais mudanças seriam necessárias na ingestão do remédio para evitar a cegueira.
O estudo, conduzido na Universidade de Sydney, na Austrália, reuniu participantes com idades em torno de 65 anos. Um a cada dez deles usava o medicamento pelo menos uma vez por semana.
Os pacientes foram submetidos a testes oftalmológicos a cada cinco, dez e 15 anos.
Ao final do estudo, os pesquisadores concluíram que 9,3% dos pacientes que tomavam aspirina desenvolveram o tipo úmido da degeneração macular relacionada à idade, contra uma taxa de 3,7% entre os pacientes que não faziam uso da medicação.
Segundo o relatório, 'o aumento do risco da forma úmida da degeneração macular relacionada à idade foi detectado apenas 10 ou 15 anos depois, indicando que a dose prolongada tem um papel importante'.
'Dado o uso generalizado da aspirina, qualquer risco de condições anormais será significativo e afetará muitas pessoas.'
A forma úmida da degeneração macular relacionada à idade é causada pelo crescimento dos vasos sanguíneos. Isso provoca o inchaço e o sangramento da retina.
O processo pode acontecer muito rapidamente, com a visão sendo danificada em dias. Idade, fumo e histórico familiar são os principais fatores de risco.
Alto risco
Já há relatos na literatura médica dos riscos da aspirina, como os sangramentos internos. Para a equipe que conduziu o experimento, o risco de dano à visão 'também deve ser considerado'.
Os pesquisadores reconheceram, no entanto, que para a maior parte dos pacientes, há 'pouca evidência' para mudar a prescrição do medicamento.
Eles também indicaram que o uso da droga seja reavaliado em pacientes de alto risco, como aqueles que já possuem a doença em um de seus olhos.
Segundo o professor Jie Jin Wang, especialista em olhos da Universidade de Sydney, a descoberta pode fazer com que os médicos rediscutam a ingestão do medicamento com seus pacientes.
A Macular Society, entidade britânica ligada à área, disse: 'A evidência está aumentando sobre a associação da aspirina e da forma úmida da degeneração macular; entretanto, ainda há um longo caminho a percorrer neste tema.'
'Para pacientes que sofrem de cardiopatias, os riscos para a saúde com a interrupção ou não prescrição da aspira são muito maiores do que o desenvolvimento da doença ocular.'
'Pacientes que estão tomando aspirina não devem interromper seu uso antes de falar com seus médicos.'
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http://noticias.br.msn.com/mundo/uso-prolongado-de-aspirina-%C3%A9-ligado-a-tipo-de-cegueira

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mamografias mal feitas diminuem precisão do exame em 24%

Falta de qualidade técnica é responsável por 91% dos exames inadequados

14/11/2011 - 14:19
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O mau posicionamento da mama em exames de mamografia pode diminuir a precisão do exame em 24%, segundo médicos do Hospital de Câncer de Barretos. De acordo com os profissionais, quando a colocação é correta, a exatidão chega a 90%, mas quando o posicionamento não é adequado, não passa de 66%.
Segundo a médica radiologista Silvia Sabino, os problemas nos exames fazem com de três pacientes com câncer de mama, uma tenha o resultado negativo, apesar de ter a doença, fato que pode prejudicar o tratamento, já que se descoberto em fase inicial, as chances de cura são maiores.
Ainda segundo os médicos, em 91% dos casos de exames inadequados a responsabilidade é da falta de capacidade técnica do responsável por operar o mamógrafo.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha assinou a abertura de uma consulta pública para discutir a fiscalização dos aparelhos de mamografia. Atualmente, apenas 5% das clínicas e instituições do país têm o certificado com um selo do Colégio Brasileiro de Radiologia, que não é obrigatório. No Hospital de Câncer de Barretos, o controle de qualidade das máquinas é feito com testes regulares utilizando mama artificial.
http://dietasobcontrole.org/2012/09/17/pratique-a-caminhada-sem-sair-de-casa/

Professora com deficiência visual adota a corrida e perde medidas

Maria Inêz, de 42 anos, tem uma doença chamada retinose pigmentar.
Com a ajuda de uma professora, ela corre e caminha quase todos os dias.

Mariana PalmaDo G1, em São Paulo
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Maria Inêz tem 42 anos e sofre com a retinose pigmentar desde os 9 anos (Foto: Arquivo pessoal)Maria Inêz tem 42 anos e sofre com a retinose
pigmentar desde os 9 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Mesmo sendo portadora de deficiência visual, Maria Inêz Vasconcelos da Silva, de 42 anos, faz questão de exercitar o corpo e correr quase todos os dias. A professora de Ilha Solteira, no interior de São Paulo, tem retinose pigmentar, doença genética que causa degeneração da retina.
“Descobri a doença aos 9 anos de idade, quando meus pais me levaram ao médico para ver se eu tinha algum problema porque eu conversava muito na sala de aula”, lembra.
Segundo o oftalmologista Samir Bechara, a retinose pigmentar pode ficar estagnada ou pode progredir e deixa a visão muito limitada, mas não chega a causar cegueira total. No caso de Maria Inêz, a perda da visão foi aumentando e, atualmente, ela tem menos de 10% em apenas um dos olhos. Além disso, ela tem dificuldades para enxergar à noite, fator também característico da doença.
Mesmo com a deficiência, Maria Inêz é uma pessoa independente e bastante ativa. Com a ajuda de uma professora, ela corre quase diariamente e participa de jogos e corridas na cidade. “Eu fazia exercício físico, mas quando minha visão piorou, parei e engordei. Voltei a praticar há três anos e já emagreci e perdi medidas”, conta.
Ao contrário da maioria das pessoas, Maria Inêz corre no estádio da cidade porque, segundo sua professora, é um local mais seguro e livre de carros. “Começamos fazendo caminhada e, como eu sabia que a pista não ia mudar, passei a confiar mais no caminho”, diz. Além dos quilos e medidas a menos, ela também teve melhora nas dores que tinha nas pernas e na coluna. “Meu corpo mudou, agora não sinto mais nada”, avalia.
Com a corrida e a caminhada, ela diminuiu as dores no corpo e perdeu medidas (Foto: Arquivo pessoal)Com a corrida e a caminhada, ela diminuiu as dores no corpo e perdeu medidas (Foto: Arquivo pessoal)
A baixa de visão também não atrapalha sua vida profissional. Atualmente, ela é professora readaptada e coordenadora de uma escola, onde trabalha na área de educação de crianças com deficiências ou necessidades especiais.
“Eu fui professora de 1ª série por 8 anos, mas quando perdi boa parte da visão, me transferiram para a secretaria da escola e isso foi muito difícil. Eu adorava estar na sala de aula”, lembra.
Aceitar a limitação visual foi uma das dificuldades para ela. “Professor tem valor quando está dentro da sala de aula. Eu tinha consciência de que podia prejudicar meus alunos porque não conseguia mais enxergar os lápis e nem as canetas”, avalia. Mas a força de vontade sempre foi grande e Maria Inêz continuou estudando para crescer profissionalmente e ajudar também outras pessoas. “Atualmente, participo de um projeto que atende deficientes visuais adolescentes e dou orientação de mobilidade para eles”.
Dentro de sua casa, onde mora com o marido a filha de 12 anos, a independência é ainda maior. “Tenho total domínio do espaço na minha casa e na escola, onde trabalho há 16 anos”, diz. Ela domina mais ainda a cozinha e não tem receio de se arriscar no preparo das refeições. “Faço muitas coisas cozidas e grelhadas. Além disso, não uso muita gordura e não faço fritura há mais de 3 meses”, conta.
Às vezes, bate uma depressão, mas eu tento me manter para cima"
Maria Inêz Vasconcelos da Silva
A preocupação com a saúde envolve toda a família e o alto astral de Maria Inêz mostra seu poder para superar suas limitações e dificuldades. “Às vezes, bate uma depressão, mas eu tento me manter para cima. Eu sei que não tem mais o que fazer com a doença, então só me resta esperar algum estudo”, diz.
De acordo com o oftalmologista Bechara, existem estudos sobre o tratamento genético e a prevenção da retinose pigmentar, mas ainda não comprovados. O que os médicos fazem atualmente é usar lentes especiais para melhorar a visão, tratando a consequência e não a causa.
Enquanto isso, Maria Inêz continua lutando e se provando a todo o momento, como ela mesma diz. “A doença atrapalhou um pouco meu crescimento, mas eu acho que soube lidar e me dei bem”, avalia. “Acho que nós, deficientes visuais, temos direito de participar da vida social e profissional. Não podemos deixar nossas limitações nos atrapalharem”, conclui.
Maria Inêz ganhou medalhas em corridas que participou em Ilha Solteira (Foto: Arquivo pessoal)Maria Inêz ganhou medalhas em corridas que participou em Ilha Solteira (Foto: Arquivo pessoal)
http://www.oguiadacidade.com.br/portal/saude/63-saude/237110-professora-com-defici%C3%AAncia-visual-adota-a-corrida-e-perde-medidas

Poesia: DEPENDE DE NÓS


POESIA: Depende de nós


Sociedade... Somos todos nós...

Eu, você, nós...
Local de vivência e interação,
Momentos de intensa comunicação.
Como ensinar?
Como interpretar?

Como aprender?
Como ler num olhar,
A expressão de um querer.
Como identificar num gesto,
Tanta vontade de ser, de sentir, de interagir...
Como proporcionar sua participação,
Sem preconceitos, sem estigmas e discriminação.
Sem o medo da interação com o diferente.
Sem a angústia de não saber agir...
É só quebrar barreiras,
Vencer limites e interagir.
Na observação, usar a emoção.
Deixar fluir a sensibilidade...
E veremos que a Igualdade!
Só depende de nós...
De cada um de nós.
Afinal, ser ETNEREFID(DIFERENTE) é ser normal...

 

MARIA INÊZ